'Manhã. Um despertar único no campo ou aos urbanóides, e eleva a alma, o que preciso compreender, a alma de tantos e a mim mesma. No descuido de um olhar há tanto tempo, anos, interfere de maneira trágica e mágica...e assim reencontros, talvez cósmicos, talvez banais, mas o princípio de luz, diminuta, queima devagar. Ainda faltava o beijo. Amor por amor.Assim átomos do amor, o 'átomo cardio', sem medir elementos materiais, a vida nua.
A palavra fica em silencio, o som do colher mel, uníssono, traduz a Vontade de ser feliz e sucumbe na união e deleite de todos os sentidos. Assim a poesia começa, alegre ou triste, mas nos encanta, canta e decanta. Porventura o toque, o momento. A escolha da flor com o meu olhar. A proposta. O sabor, o éter. As diferenças se estreitam, o desejo fica nos perfumes, nunca ímpar e ali colhemos emoções, em desdobramentos multifacetados, o estar, a vida, o pouso da felicidade até quando, descritas nos cânticos de Salomão, até quando? ...até quando voar.'
Cintia Thomé
Ilha Bela, 03/2016
pensamentos longínquos
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