"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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14 de set. de 2011

A menina do espelho d´água


A menina do espelho d´água


Entretida no dialogo com os seres irreais
Na maré do vem meu bem, vai quem tem
Mudo e largo desejos do verão prometido
No dorso vento salitre o tombo das ondas
A marca do compasso infindável na ilusão
Linda a natureza de corpo inteiro dançando

A menina do espelho d água sentada ali
Com o olhar além do infinito, entre dedos
Faz erguer o castelo de areia com pingos
Refletidos no sal liquido sob o sol a pino
O universo centrado de fortalezas devora
Sonhos passadiços com sorrisos da espera

Busca os encantos no amanhã consentido
O eterno sentimento envolvido na vontade
Cheio de pranto orvalhado nas folhas verdes...




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