"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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15 de set. de 2011

JOSÉ BECHARA - GALERIA MARILIA RAZUK







LÍQUIDO DO METAL
JOSÉ BECHARA

15.09.2011 A 08.10.2011

José Bechara apresenta “Líquido do Metal” na Galeria Marilia Razuk, com abertura em 15 de setembro e término em 08 de outubro. A mostra revela cerca de 10 obras e é dedicada à produção de pinturas no período de 2009 a 2011.

O conjunto de obras recentes e algumas inéditas é formado por pinturas de médios e grandes formatos, em oxidação de cobre e aço sobre lona e madeira e além de usar o próprio espaço expositivo da galeria, desde a sua arquitetura até sua iluminação. Outras obras produzidas a partir da oxidação em aço, mas sobre vidros planos também serão apresentadas. José Bechara tem trabalhado regularmente numa série de esculturas e instalações, mas é nesta exposição na Galeria Marilia Razuk que ele confronta essas técnicas ao conjunto de pinturas atuais.

Nessa mostra, José Bechara apresenta a série Gelosia iniciada em 2009 com trabalhos em pintura. É um mix de oxidação de emulsão ferrosa sobre vidros planos e tinta (acrílica ou vinílica) aplicada diretamente sobre as paredes onde se apóiam as placas de vidro. “Essa combinação de diferentes planos às vezes opacos, às vezes transparentes, resulta numa pintura a que me atrevo chamar como pintura de volume, explica o artista. “Trata-se de uma experiência pictórica que reforça o uso do espaço arquitetônico”, completa.

Essa série é responsável por direcionar o olhar o do espectador à pintura, à experiência pictórica, embora suas obras sejam elaboradas a partir de uma experiência física tridimensional.

José Bechara

O artista é nascido no Rio de Janeiro onde vive e trabalha atualmente. Iniciou sua produção no começo dos anos 90 então firmou sua atuação no campo da pintura. Bechara desenvolveu sua linguagem na utilização diversificada de métodos e materiais, permitindo novas experiências no campo pictórico. No lugar da tela branca, o artista utiliza lonas marcadas por mercadorias, estradas, acidentes e práticas de um universo bem distante do tradicional ofício de pintor. No lugar de pigmentos de cor e pincéis, é a matéria ferruginosa corroída pelo tempo que cria seus efeitos cromáticos.


GALERIA MARILIA RAZUK

Rua Jerônimo da Veiga 131 e Rua Jerônimo da Veiga 62
São Paulo - SP



Informações para imprensa


Fotos da Galeria

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