"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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18 de jan. de 2010

(ÚLTIMO POEMA)


(ÚLTIMO POEMA DAS FOLHAS)



Ainda me olhas
Como olhos de folha
Verdes
Mas já sou madura
Inteira
Queria
Cair
No teu chão
Aquele que deitas
Sozinho


Cíntia Thomé














.Quando o que resta a dizer já não é tão grande, extenso, em poucas palavras assim deveria ter sido dito...mas só quando madura aprendemos a dizer sem tanta fantasia, sem muita poesia...pois quase epitáfio.

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IMAGEM: AUTORIA DE Cíntia Thomé

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