
UMA SEDE DE AMOR
Faltou-me tempo
Para ver a maré cheia
Sempre a procura do sustento
Aos filhos já distantes
Este oceano agora não tem nome
Não é morada
uma superfície de asfalto, areal
E eu desconheço a mim mesma
Asas cansadas, triste

Faltou-me tempo
De alimentar-me, de amar-me
Faltou-me tempo
À procura de um oceano
que fizesse doce a vida
Poderia ser um rio pequeno
Sem muita corrente, sem pressa
Uma gota parida
Mas que matasse a minha
Vontade de viver
Essa bonita
sede de Amor
Cintia Thomé
Imagem Mariah click www.olhares.com
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