"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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13 de set. de 2009

PARADISE (no mar que acompanho)



Praia Guaecá - Litoral Norte - SP




PARADISE (no mar que acompanho)


O verde envelhece
Tua face disforme
Foi serena, tão etérea
Vejo esse mar calmo frio
Como asfalto
Argenta azul marinho
No éter evapora
Em profundezas
Que desconheço

Nos anos teus
Tão verde grafada
Paradise
Era com força poderosa
Correnteza uma onda alta
Arrebentando em mim

A morte é assombrosa
Quando pede vida azul

A vida é assombrosa
Quando pede vida...

Uma gota esmeralda
Uma só.








cintia thome




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