"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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30 de abr. de 2008

AMARELO TEMPO







Borboletas azuis
No chapéu pousaram
Sorriso medroso
Tiraste de sua cabeça
Voaram azuis
Em seu terno
Linho branco
Instante que me deu tua mão
Caminhamos por ruas amarelas
Sol de verão
Asas acompanhavam
O anjo que me levava
menina
Há muito tempo
Blue



Cíntia Thomé

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