"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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21 de out. de 2017

NA JANELA




NA JANELA
Uma saudade nao se escolhe.
Não há saudades iguais .
Elas se jogam em vidas sem o menor pudor
Rasga anos, rasga luzes horizontais
Derrama líquidos todas as letras das escrituras
de todas as heranças invisíveis e sôfregas
Montanhas, planícies frias
Uivos ao luar, na janela que abre como fissura
que goteja ruídos das dores vindas e por vir...ai dor!
como um coração que nao suporta ver o ''jamais!'
Cintia Thome
2018

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