DENTRO DA POESIA
eu calma como ela
só alma
procuro
uma notícia
eras a poesia!
ah poesia viva! Onde estás?
se nas minhas costas andavas
sorrateiro
humano?
você me via e eu sentia
você sabia
sempre soube da
minha agonia
sim, sim, derramo palavras
um alento
no lamento
mas e a notícia?
eras a poesia
como não achar
o nome, seu nome
aquele que amava pai
irmã e pai de seu irmão?
aquele que não faltava
nas igrejas, no juramento
dias e noites
luz e escuridão
na eucaristia?
grite meu nome
como manchete de segunda-feira
na mão de Fátima
na cruz, no fel, no pão
Meu Deus, não!
pois grita meu coração
dentro da poesia
Filho!
Onde estás poesia?
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