"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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18 de ago. de 2011

QUEM SOU EU?



QUEM SOU EU? (WHO AM I?)



sou a metade leveza de amor,
a outra desconheço
fujo dela
porque é lá o labirinto
da minha dor insuportável,
a qual ninguém vê
mas as vezes se aproxima de mim
só o seu ar pesado , perfume
me faz esmorecer



Cíntia Thomé











trecho de um comentário
a Poesia de A. Hernandez



Foto @autoriacintiathome Obra de Clarice Gonçalves
- da exposição Paraíso dia 16.08
Galeria André - sp

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