"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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21 de ago. de 2011

loucura estranha





Não posso cair
Nem desistir
Não posso sair
Não posso mais ir
Só quero subir
a escada tão longa
até poder sorrir
ver junto ao pier
no barco comigo partir
nossa loucura estranha
Jogue tudo fora
Venha outra vez ferir
Esse coração vazio
de alegria rir
da paixão tamanha
Vem me buscar
Não tenha vergonha
Não posso cair
Na estrada tão medonha
tão mais sozinha
a que não posso mais ir
a que não posso mais ir



Cíntia Thomé




















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