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(Júlio Rodrigues Correia)
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(Júlio Rodrigues Correia)
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10 de abr. de 2011
xadrez do viver intenso
não tive escolhas
o que construi desmoronou-se
nos atos fortes
na quebra de braço
linhas retas em aço tornaram-se barbantes
Fragilidade gera fragilidade
pé descalço
sonhos reconstrui
mas não era eu o personagem
protagonista, vibração
eram todos
todas as peças do xadrez
manipulavam-me
a rainha
os cavalos mostram as ferraduras
Tentar outra vez
nas costas anos das perdas
recomeçar quando a regra
para os demais é parar
ficar alheia, não há de subir
escadas dos castelos
dos dourados ouros
de novo
como?
Há vestidos no chão
a fazer capacho
e nua
suja das mentiras
impostas à lama
frio d'alma
uma frouxa
cintia thome
* letras feitas a partir de um texto da lisboeta Maria Hernandez...
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