"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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7 de abr. de 2011

Chuva do não saber por que




Busca incessante
do pássaro maior
que tocou meu sonho
de menina
desde aquele mar de céu
suas asas que perdi
na chuva do não saber por que
penso tanto colibri
não encontro revoadas
no tempo das noites
nem seus braços
que perdi


Cíntia Thomé

















Cíntia Thomé




Imagem@PeterGowland - Site




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