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(Júlio Rodrigues Correia)
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(Júlio Rodrigues Correia)
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30 de abr. de 2011
cricunstancias banais
as circunstâncias e os atos foram banais
houve o desprezo do coração do outro
não sabias da linha submersa escrita
que eu já te amava
os símbolos dos meus olhos cristalinos
não conseguiste interpretar, decifrar
o amor é frágil, uma pluma
assim fui banida, descaso
das estórias de amor e dos vivos
os desgraçados existem a desgraçar-nos
as loucas são feitas do mal,
a merda humana, o sujo dos sujos
exorcizemos com o retorno
com o perdão já perdoado,
se possível, se há ainda quereres
anos passam e tua mente é grisalha
não há quase tempo e resíduos de memória
onde estou, onde ela estará, onde?
nem com lupa teus olhos movimentam-se
vontades coalham, há desesperança
meu corpo chama, mas cansado, uma exaustão
mas a linha do equador ainda divide
o bem querer, o mal querer
dúvidas da distancia, do desaparecimento
na fita enlaça um coração apertado, o meu
o desejo nas vaginas e que os lóbulos escutem
a resposta terna do que quero e te quero
a dor da saudade grita em mim
geme nas cordas da garganta, quase afônica
surda voz do desespero do ainda não
um pedido em ternura,
não me faça derradeira
por favor, perdoe-se. Ame-se
Ame-me
cintia thome
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