"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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1 de abr. de 2009



Seis horas
As janelas fecham
Os faróis acendem
O sol entardece
Arrebentando varal
Roupas no chão
Na mesa de linho
uma espera
Uma vela
Força aos sonhos
Vinho e damascos
Uma porta aberta



cintia thomé








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