"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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7 de fev. de 2009

TETO



TETO
cintia thome

Na lâmpada do teto
desfocada a vida
Pelas lágrimas do olho
orvalho em flor
de vidro
Luz molhada
uma abelha
paira na Luz
que balança
pisca pra mim
mel aos olhos
Doce
E sinto
Que ainda
Não é tão noite

Tão noite assim

OVERMUNDO


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