"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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24 de nov. de 2008

MENINA DOS OLHOS VERDES


MENINA DOS OLHOS VERDES

Menina dos Olhos Verdes
Que não se cansam de chorar
Pára um pouco e olhe você
Porque a vida não pode parar
Aceite o destino...
Sem muito perguntar
Olhe o mar olhe as matas
Tem a cor dos seus olhos
Olhos de quem sabe amar
Você um dia me perguntou
O que é amar?
Não sei se respondi!
Porém tenho a certeza
Amar é um termo sem conceito
É gostar do gostar
É sonhar sem preconceito
De quem busca por buscar
São desejos reprimidos
De quem voa e não sabe voar...
Menina dos Olhos Verdes
Relaxe sem relaxar
Lembre sem lembrar
Ouça sem ouvir
Saia sem sair
Faça seu mundo e navegue
Sem navegar
Seu barco é a cama
Seu remo o travesseiro
Seu mar o banheiro
Seu suor o chuveiro
O lençol sua toalha
A coberta meu corpo
De quem sonhou e faz sonhar
Desejos são para desejar
Você já plantou desejo?
Plante que eu vou regar
Menina dos Olhos Verdes
Amo-te muito...


OLY

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