"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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21 de abr. de 2008

QUEDA (ÚLTIMO POEMA)





QUEDA...

Ainda me olhas
Como olhos de folha
Verdes
Mas já sou madura
Inteira
Queria
Cair
No teu chão
Aquele que deitas
Sozinho


CINTIA THOMÉ



.Quando o que resta a dizer já não é tão grande, extenso, em poucas palavras assim deveria ter sido dito...mas só quando madura aprendemos a dizer sem tanta fantasia, sem muita poesia...pois é mórbido, quase epitáfio. 12/04/2008

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