"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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2 de fev. de 2008

PARAÍSO




PARAÍSO

Desejo este momento
Rochedos, a terra
Verde água, verde mata
Este eterno refúgio
Dentro de mim o sonho agarrado
Como as águas, as matas nas pedras
Momento meu
Sem ninguém a desbravar
Pois se houver um personagem
Seria a escuridão
O sonho morto.
Cíntia Thomé
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*Foto de Guaecá a Tok Tok -litoral paulista 2008

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