"A profundeza abissal da palavra declamada
ecoa nítida na linguagem abstrata
das mãos (gestos prontos),
e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo,
derramado sobre a mesa o poema
ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho"

(Júlio Rodrigues Correia)





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31 de ago. de 2011

sonhos descabelados






Nas noites que não me fecho
há a brisa em meus sonhos descabelados
há teu rosto aberto, um sorriso
há teu sangue que rega minha força
prosseguir, amar,
a paixão desmedida

Nas noites que me tranco
Tudo organizado, silencio
Um desenho, uma palavra,
uma fotografia
flor morrendo
um grito calado
teu nome na fresta
há uma água cristalina
uma gota
no teu rosto
e no meu


























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