"
(Júlio Rodrigues Correia)
.
(Júlio Rodrigues Correia)
.
30 de jan. de 2011
SIM, SIM...
Sim, sim
Sim, sim era amor de todo esse mundo
Um resplendecer de uma vida já tão sofrida
Tanta carne mordida, tanto sangue do copo dessa vida
Tanta maldade incontida, desvalida
Pensei que podia crescer de novo
Num novo dia, dentro desse sol que ardia
esse amor, que alegria
Que coisa boa, coisa flor que crescia
Ao telefone tua voz a noite descia
não falava de nós tantas outras línguas
era você uma enorme mentira
Que dizia, dizia... Que ia.. ia...
Não me queria e partia
Meus joelhos você quebrou
Joguei-me no chão
Arranhei o tapete, o chão
Ah Amor que dor
Você não devia, não devia não
Comigo? Comigo um tamanho tão
Ah você fazia assim uma realidade que mentia
Pra mim, pra mim tão assim
Hoje caminho sem pés e ferida
Caminho com as bobas mãos vazias
Pensando quando toquei teu rosto
E tudo valia... valia...harmonia...
E você me deu o chão a arrastar meus dias
A rua, um rio, um mar de perdida
Sim, sim é a dor de todo esse mundo
Numa última gota de sangue do copo dessa vida...
Cíntia Thomé
2008
@ Ibere Camargo
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário