-teus dedos nus
sem anéis, sem presa alguma
sem gravado nome – quem?
- não sei, nulo,
em branco
na leitura das mãos – saltam veias
caminho sem destino
Porque será?
pulsa o afago passado
não alcança o rosto
de meus olhos – nem o gosto
sequer a fruta
puro escárnio
desejo posto - desatino
cíntia thomé
inagem google