"A profundeza abissal da palavra declamada ecoa nítida na linguagem abstrata das mãos (gestos prontos), e o atrito dos dias confunde as cicatrizes do tempo, derramado sobre a mesa o poema ignora nas pálpebras o pesadelo do sonho" (Júlio Rodrigues Correia)
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24 de abr. de 2010
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A dor que tenho É de toda flor despetalada A dor que tenho está presa Na sala, na varanda No lume da vidraça A dor que tenho É frasco de perfume
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